O Google começou a testar um recurso famoso nas redes sociais para aumentar a segurança da sua pesquisa. A ideia é usar os selos de verificação, que já existem no Instagram, no X (antigo Twitter) e até no WhatsApp, em sites de empresas consideradas confiáveis pela plataforma.
A experiência teve início nos Estados Unidos apenas. Alguns usuários da ferramenta já perceberam a diferença nos últimos dias. Eu fiz umas pesquisas aqui do Brasil e não apareceu nada para mim.
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O objetivo da big tech é evitar que as pessoas caiam em golpes online. Por vezes, alguns criminosos criam imitações de sites de empresas conhecidas, levando o usuário a clicar e entrar em uma página fraudulenta. É o golpe do falso anúncio, que já pegou milhares de pessoas em todo o mundo.
Um selo de qualidade
- O site americano The Verge mostrou como esses selos de verificação funcionam na prática.
- O editor Jay Peters foi o único a presenciar a novidade – o que mostra que os testes ocorrem apenas para algumas contas Google.

- Pesquisas de grandes marcas como Microsoft e Apple mostraram o selinho azul ao lado dos sites verdadeiros.
- O mais interessante é que, ao passar o cursor pelo selo, a plataforma exibe uma mensagem singela que diz o seguinte: “Os sinais do Google sugerem que esta empresa é mesmo quem diz ser”.

- De acordo com a big tech, o critério de escolha para receber o selo é determinado por fatores como verificação do site, dados do Merchant Center e avaliações manuais – ou seja, feita por humanos.
- Além de Microsoft e Apple, o The Verge também viu selos azuis na Meta, na Amazon, na HP e na Epic Games.
- Como são muitas empresas para pesquisar, não sabemos ainda se alguma grande ficou de fora dessa seleção.
- Vale destacar que o Google ainda não anunciou a novidade oficialmente (ela está em período de testes apenas).
- Portanto, não há também uma data de lançamento.
Google de olho na segurança
Essa não é a primeira medida recente adotada pela gigante da tecnologia em relação à segurança. Como a gente vem mostrando aqui no Olhar Digital, essa parece ser a principal preocupação do Google em relação ao seu buscador.
A empresa, por exemplo, reforçou em agosto suas medidas de segurança contra deepfakes. Os sites que já hospedaram esse tipo de conteúdo foram rebaixados nas classificações de pesquisa – ou seja, não aparecem mais nas primeiras páginas de busca.
O Google também estrou recentemente um recurso chamado “Privacidade nos Resultados Sobre Você”. A ideia é tornar as buscas com seu nome mais seguras. A empresa não consegue expulsar os sites que exibem seus dados da internet, mas pode retirá-los da lista que aparece no Google Search.
As informações são do The Verge.
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