No início de 2024, houve preocupações sobre o uso de IA generativa para interferir em eleições e disseminar desinformação. No entanto, ao final do ano, a Meta declarou que esses receios não se materializaram em suas plataformas, como Facebook, Instagram e Threads.
A empresa afirmou que o impacto da tecnologia foi limitado, observando que, durante as principais eleições globais, o uso de IA para espalhar desinformação representou menos de 1% das informações incorretas verificadas.
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Meta analisou seu conteúdo em diversos países com eleições
- A Meta baseou suas conclusões em análise de conteúdo relacionado a eleições importantes nos Estados Unidos, Bangladesh, Indonésia, Índia, Paquistão, União Europeia, França, Reino Unido, África do Sul, México e Brasil.
- A companhia também informou que seu gerador de imagens, Imagine AI, bloqueou 590 mil tentativas de criar deepfakes envolvendo figuras políticas como Trump, Biden, Kamala Harris e outros, durante o mês anterior às eleições nos EUA.
- Além disso, a Meta descobriu que redes coordenadas, com o objetivo de espalhar propaganda ou desinformação, conseguiram apenas um aumento modesto na produção de conteúdo usando IA generativa.
- A empresa destacou que sua abordagem, focada no comportamento das contas e não no conteúdo em si, foi eficaz para desmantelar essas campanhas, independentemente do uso de IA.
A Meta também revelou que desativou cerca de 20 operações de influência secreta ao redor do mundo, muitas delas usando seguidores e curtidas falsos para parecer mais populares.
A empresa mencionou que outras plataformas, como X e Telegram, foram mais utilizadas para disseminar vídeos falsos sobre as eleições dos EUA. A Meta concluiu que continuará revisando suas políticas e poderá anunciar mudanças nos próximos meses.

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